domingo, 31 de maio de 2009

Violência nas Escolas

-se afirmar que a violência nas escolas tem afetado o cotidiano de alunos, professores e funcionários, de diferentes formas e práticas. Ela é manifestada em brigas, discriminações, indisciplinas, desrespeitos, humilhações, vandalismos, agressões físicas e verbais...
Há uma ausência de clareza nos papéis da direção e equipe pedagógica. Entre estes, é visível um empurra-empurra de funções e atitudes. Na Escola, o único que tem um papel claramente definido é o professor. Na sua ausência, por qualquer motivo, pelo menor tempo, todos sentem sua falta, e, se o professor não fizer seu trabalho eficientemente, certamente o resultado será notório.
A violência escolar é notada diariamente no comportamento do educando, na sua insatisfação pelo que a escola lhe oferece: professores esgotados, escola mal equipada, objetos ultrapassados e quebrados, ambiente inadequado, o menor movimento do aluno numa carteira provoca um barulho muito alto. Os alunos ficam irritados uns com outros estressados com o aperto, com o barulho externo e interno, com o calor e outros fatores não descritos
O ambiente escolar é insensível com as necessidades do educando e dos profissionais que ali trabalham. Quando o local e as condições de trabalho não valorizam nem estimulam educando e profissionais da educação, torna-se desumano.
O que se percebe é que a progressão da violência escolar esbarra em leis que impedem a ação dos professores, direção e equipe pedagógica, deixando-os em situações de conflito e humilhantes, dificultando a solução dos problemas.
A escola deixou de mandar, porque as leis que protegem o menor não são claras a ponto de esclarecer sobre seus deveres. No ambiente escolar está acontecendo uma enorme e desastrosa inversão de valores. Isso gerou uma certa rebeldia. “Ninguém obedece aquele que acha que menos.¹”. Atualmente é o aluno quem dita as regras. O professor, para impor sua autoridade precisa vencer o aluno no grito, porque não tem nenhuma forma de exercer seu papel de educar, a não ser depois de saturado de sofrer humilhações. E aí tem que relatar o problema para o Diretor ou para o Pedagogo a fim de o problema seja encaminhado para que haja uma solução, que pode levar muitos dias para acontecer. Se isso se acontecer com freqüência, o professor corre o risco de ser julgado como "sem domínio" ou como "incompetente".
Não se trata de saudosismo, mas se observa que a autoridade do diretor e dos professores foi relegada. O aluno acostumou-se a uma rotina de indisciplina e violência por que tem consciência disso. Apenas quando essas situações de conflito e esgotantes ficam insustentáveis, é que se buscam meios de resolvê-las fora da escola. Os problemas que estão dentro da escola, são levados para fora dela, afim de que seja solucionados por alguém que está alheio, que não vivenciou os acontecimentos.
A escola é semelhante a um cristal que depois de quebrado, nem a melhor das colas consegue esconder sua ruptura. Quando o aluno se vê sendo encaminhado para uma autoridade fora da escola só pode pensar que as pessoas que ali estão desempenhando o papel de educar são incapazes de fazê-lo. Quem fica com as marcas é o aluno. Enquanto esse problema não se resolve, a escola fica com a obrigação de procurar uma solução.
Grupo de Estudos - Paulistania

¹Cícero Batista de Souza

POEMA DO EDUCADOR

Retirei esse poema do Blog ' Informática da Educação".


Poema do Educador
Sala -de -aula, o quadro, o giz e as lembranças dos rostos e mentes que por ali passam e passaram...Educar sem dor, educar pelo prazer de transmitir o que aprendeu, educar sem dor, educar pelo prazer de estar com quem vai crescer e escolher seu destino...
Será utopia, será fantasia, gostar de ensinar e de aprender? Será devaneio, nos dias de hoje, querer repartir conhecimentos e, assim, de certa forma, alcançar a imortalidade?
Será que nossa tarefa de nada mais vale perante o saber do computador, será que nossos jovens não querem mais receber valores e a ética da vida, porque a esperteza e o poder estão nas ruas, estão nas esquinas sombrias?
Hoje, pais e filhos se desencontram e reclamam que a escola não os ajuda neste reencontrar. Hoje, pais e mestres dificilmente se aliam e, assim, fazem nascer mais um conflito em um mundo tão conflitante...
O que fazer para educar sem dor? Que novos caminhos devemos seguir, porque somos mestres e os mestres andam e procuram sempre.
O que fazer para educar sem dor? Que novo olhar devemos ter, porque somos mestres e a cegueira não pode ser nossa companheira, a missão falharia sem o saber, sem o desejo de conhecer.
Em um mundo repleto de questionamentos, talvez só nos reste, educadores que somos, aprender de novo o que é ensinar, sendo autênticos perante os mistérios desta era, tentando conhecer este aluno novo, que não recebe incentivo da vida para ser, apenas para ter.
Ser educa-dor é, talvez, ser útil de um novo jeito, é estar preparado para responder, antes da informação, qualquer pergunta que ensine crianças e jovens a serem mais humanos, pois de nada vale o saber se eu não aprender como usá-lo para o bem.
Ser educa-dor, hoje, talvez seja abandonar o plano de aula, se a realidade do sentimento estiver latente nas carteiras, é cuidar primeiro, é dar espaço, é ouvir para depois ensinar.
De repente, não é mais possível educar sem dor, sem ter que lidar com muitos obstáculos, mas é esta a nossa missão e ela já mora ao lado da coragem há muito tempo. Sempre foi assim o nosso caminhar...
De repente, está faltando uma aliança com o afeto, com a cumplicidade, com a troca e com a fé. E, neste momento, só o homem é capaz de interagir, superando a máquina, o livro e a corrupção.
Hoje, o papel do mestre é muito mais importante que antes. A sua presença é ainda mais necessária, porque "eles", crianças e jovens, nos chegam já descrentes da humanidade e de seus próprios direitos de viver com dignidade...
Sala -de -aula, o quadro, o giz e as lembranças dos rostos e mentes que por ali passam e passaram. A estrada ficou mais difícil e mais do que nunca o educador é um eterno aprendiz!
Elisabeth Salgado

sábado, 30 de maio de 2009

Um canal voltado à educação

No jornal Agora, matéria sobre o Blog Educa-Tube.

Educar, Educação, Educado

Artigo sobre Educação, no Jornal Agora

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Apresentação

Este blog foi criado com a finalidade de postar videos, pesquisas e noticias sobre educação e também trabalhos e redações de meus alunos.

domingo, 24 de maio de 2009


SER PROFESSOR É....

Ser professor é ser artista, malabarista,
pintor, escultor, doutor, musicólogo, psicólogo...
É ser mãe, pai, irmã, avó.
É ser palhaço, bagaço...
É ser ciência e paciência...
É ser informação.
É ser ação,é ser bússola, é ser farol.
É ser luz, é ser sol.
Incompreendido? ...Muito.
Defendido? Nunca.
O seu filho passou?...Claro, é um gênio.
Não passou? O professor não ensinou.
Ser professor é um vício ou vocação?
É outra coisa...
É ter nas mãos o mundo de amanhã.
Amanhã. Os alunos vão-se...
E ele, o mestre, de mãos vazias, fica com o coração partido.
Recebe nova turmas,
novos olhinhos ávidos de cultura.
E ele, o professor, vai despejando
Com toda a ternura,
o saber, a orientação.
Nas cabecinhas novas que amanhã
reluzirão no firmamento da pátria
Fica a saudade
A amizade.
O pagamento real?
Só na eternidade.


autor desconhecido